sábado, 25 de agosto de 2007
Conhecida também como Paralisia Infantil, é uma doença viral infecto-contagiosa, transmitida através do contato com um portador da pólio ou com fezes humanas contaminadas.
O vírus entra através da boca e percorre o corpo através do sistema sanguíneo. Quando atingem o sistema nervoso, os vírus destroem os neurônios responsáveis pelos movimentos musculares em questão de horas, e a pessoa fica com os músculos flácidos, o que gera a paralisia. Em alguns casos, depois da doença é possível recuperar totalmente os movimentos; mas, se uma quantidade muito grande de neurônios for destruída, a pessoa pode ficar com parte dos movimentos comprometida para sempre.
Os braços e as pernas são os membros mais freqüentemente afetados. Em algumas pessoas, a doença pode levar a paralisia dos músculos respiratórios e da deglutição.
A poliomielite pode ser evitada através da vacinação e medidas de prevenção contra doenças transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos.
As vacinas disponíveis, Sabin (oral, com vírus atenuado) e Salk (injetável, com vírus inativado), produzem imunidade contra os três sorotipos do poliovírus e têm eficácia comparável. A Sabin é a vacina utilizada em imunizações de rotina no Brasil. Os indivíduos que recebem a Sabin elimininam os vírus junto com as fezes por cerca de seis semanas, o que pode levar a uma "vacinação" secundária de outras pessoas.
A estratégia de aplicar a Vacina Oral contra a Poliomielite (VOP) em massa foi adotada em 1980, quando foi realizado pela primeira vez o Dia Nacional de Vacinação contra a doença. Essa estratégia levou à erradicação da doença em território nacional. O último caso de pólio foi registrado em 1989, em Sousa, na Paraíba.
A vacina contra a pólio é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a única maneira de erradicar a doença em todo o mundo. O vírus da pólio ainda circula em países da África e da Ásia e causou quase dois mil casos em 2006. Em 2007, foram registrados 283 casos até o mês de julho.