quinta-feira, 6 de setembro de 2007
O sling é uma faixa de tecido que se ajusta ao corpo da Mãe através de duas argolas e abraça o bebê, imitando a posição natural dos braços da Mãe ao carregar o bebê no colo. Usado por diversas culturas pré-colombianas, africanas, européias e orientais, ele segue a linha natural da coluna do bebê e não a pressiona diretamente em nenhum ponto, acomodando confortavelmente o bebê e deixando as mãos do adulto livres. Pode ser usado desde o nascimento até a primeira infância (em média, suporta até 20 quilos).
A criança / o bebê ao ser transportada num sling, usufrui de movimento, prazer, calor humano, segurança e todos os sons ao qual estava acostumado na barriga. Os movimentos da mãe e o som de seus batimentos cardíacos estimulam seu sistema nervoso, particularmente o sistema que controla o equilíbrio do corpo. O slingar favorece o desenvolvimento do senso de balanço, dos músculos do pescoço e das costas e de todos os aspectos psicomotores.
Um sling é mais confortável para os pais, pois acomoda adequadamente o peso da criança pelos ombros e costas. Não há cintas, nem amarras que cruzam o corpo. E pode ser usado em inúmeras posições: com o bebê deitado, barriga com barriga, sentado apoiado no quadril, de frente para o mundo, nas costas... E dá pra amamentar o bebê discretamente, sem precisa tirá-lo do sling!
Mais sobre o sling, fotos, depoimentos e loja: Babyslings
Aqui você encontra fotos e instruções sobre as posições que dá pra usar no sling.
Outros acessórios de baby carring:
Canguru: é o mais encontrado nas lojas. O peso do bebê é sustentado por duas alças finas, como em uma mochila. A maioria dos modelos só pode ser usada a partir dos 3 meses até os 9 kg e também não permite variar a posição.
Pouch: Parece uma tipóia, o bebê fica acomodado como se estivesse em um "saco". Também permite a variação de posições, mas como ele já tem o tamanho definido, não acompanha o crescimento da criança.
Pouch - foto
Wrap: É uma faixa de tecido bem comprida, de 4 a 5 metros, com a qual se embrulha o bebê junto ao corpo. Conforme o modo como você amarra o wrap, muda-se a posição para carregar o bebê.
Wrap - foto
Kepina: Um quadrado de tecido (1,20m a 1,50m), dobrado em forma de triângulo e preso por um nó.
Kepina -foto
Você pode comprar com as Amigas do Peito
Comigo Foi Assim...
Comprei meu sling com a Bettina quando o Lucas estava com 2 meses. Me arrependi de não ter comprado antes! Foi sem dúvida, a peça do enxoval que eu mais usei e ainda uso. o Lucas está com 1a 9m, 13 quilos, e eu não saio de casa sem o sling.
Ergonômico, o sling distribui o peso e deixa as mãos livres, sem falar no benefício de ter o bebê sempre pertinho da gente.
O Lucas vai sempre slingado, por mais perto que seja o passeio. Meus braços não o aguentam mais por muito tempo. Mesmo quando saímos com o carrinho, o sling vai junto pois ele logo pede colo. O sling também foi fundamental nas nossas idas e vindas Brasil-Japão. Dentro do avião ele só queria ficar no colo e com o sling, pude dormir agarradinha com ele, sem medo de derrubá-lo.
Já fui parada várias vezes na rua por pessoas perguntado que "negócio" era aquele, se não aperta, se não machuca, se é "coisa de japonês"... aliás, o sling tá meio na moda no Japão, só que lá elas têm o costume de carregar os bebês nas costas. Antigamente no lugar do sling as japonesas usavam o obi, aquela faixa que se usa pra amarrar os kimonos.
Uso e recomendo!
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